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Por Robson Bonin

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Política

PL espera reunir pelo menos 50 deputados em encontro sobre Bolsonaro

Depois do encontro, bancada fará coletiva entrevista coletiva com o ex-presidente, alvo de medidas restritivas associadas ao tarifaço de Donald Trump

Por Nicholas Shores SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 21 jul 2025, 10h42 - Publicado em 21 jul 2025, 10h39

Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (de jaqueta amarela), recebe deputados da bancada no aeroporto de Brasília — Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (de jaqueta amarela), recebe deputados bolsonaristas no aeroporto de Brasília (Instagram/Sóstenes Cavalcante/Reprodução)

O PL espera reunir cerca de cinquenta deputados na reunião convocada para esta segunda-feira, às 14h, para discutir os próximos passos do partido depois das medidas restritivas que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, impôs ao ex-presidente Jair Bolsonaro por seu papel no tarifaço de Donald Trump contra importações brasileiras.

O líder da bancada, Sóstenes Cavalcante, foi ao aeroporto de Brasília no domingo e nesta segunda-feira para receber cada um dos parlamentares que interrompeu o recesso para viajar à capital federal e participar do encontro na Câmara. O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro deve acompanhar a discussão por videoconferência.

Haverá, ainda, uma entrevista coletiva com participação do próprio Bolsonaro, prevista para as 17h.

Na reunião, segundo a assessoria da legenda, os deputados do PL vão discutir a convocação de “mobilizações nacionais por Justiça e Liberdade”, sob o slogan “Reaja, Brasil”, as prioridades legislativas para o segundo semestre e o “alinhamento da comunicação” sobre a defesa de Bolsonaro e as “sanções norte-americanas”.

Como parte do que chamam de “ações estratégicas”, parlamentares bolsonaristas convocaram para esta terça-feira reuniões extraordinárias das comissões de Segurança Pública e de Relações Exteriores da Câmara, presididas, respectivamente, por Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Filipe Barros (PL-PR).

Há, contudo, dúvida sobre o sucesso dessa estratégia, uma vez que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), emitiu comunicado na última sexta-feira reafirmando que o recesso parlamentar seguirá em vigor até 4 de agosto, descartando votações no plenário e reuniões de comissões antes dessa data.