PL deve punir deputados que contrariaram determinação de Valdemar

Irritado com correligionários rebeldes que optaram por não seguir orientação de Valdemar Costa Neto e aderiram a recurso do Novo para tentar obrigar projeto que limita decisões monocráticas no STF e restringe quem pode acionar a Corte a ser apreciado pelo plenário, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, promete que eles terão respostas nas eleições em 2026.

Ao Radar, o parlamentar do PL não detalhou qual será a retaliação, mas garantiu que haverá algum tipo de punição para os desobedientes.

O texto foi aprovado, em caráter conclusivo, na CCJ e poderia ir diretamente para o Senado, mas o recurso do Novo quer que a medida seja analisada pelo plenário da Câmara antes de ser encaminhada para a Casa comandada por Davi Alcolumbre.

O PL, aliás, foi responsável por esvaziar um recurso da mesma natureza de autoria da líder da minoria, Caroline de Toni, que é do partido.

Segundo Valdemar, a ofensiva pela retirada das assinaturas foi uma resposta a um pedido de Marcos Pereira, autor do texto, mas, nos bastidores, há quem diga que também atendeu a uma pressão de Gilmar Mendes.

A proposta do dirigente do Republicanos foi baseada em um anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas presidida pelo magistrado.

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