Petrobras: por que o ‘impairment’ importa
Ainda sobre Petrobras: o mercado costuma não dar muita bola para as baixas de ativos ou os “impairments”, palavrão que virou rotina na temporada de balanços. Mas, para além da poeira do jargão contábil, o analista de um grande banco resume porque a revisão no valor dos ativos da estatal é importante: “O mercado dá menos importância a isso […]

Ainda sobre Petrobras: o mercado costuma não dar muita bola para as baixas de ativos ou os “impairments”, palavrão que virou rotina na temporada de balanços.
Mas, para além da poeira do jargão contábil, o analista de um grande banco resume porque a revisão no valor dos ativos da estatal é importante:
“O mercado dá menos importância a isso do que deve. Como não tem efeito imediato no caixa, tendem a achar que não é uma coisa relevante. Mas é uma indicação muito importante da previsão de fluxo de caixa no futuro. É a conta no maior nível de detalhe que a empresa tem, já incorporando inclusive a previsão de ganhos de produtividade. É um jeito de dizer tudo que ela tem e o que pode gerar lá na frente, a partir de um conjunto de informações muito mais preciso do que está disponível para qualquer outro agente”.
Lembrando: a Petrobras teve um prejuízo de 34,8 bilhões de reais em 2015. Só as “baixas” foram de 49,3 bilhões de reais.