Pesquisa mostra impacto do escândalo da Abin paralela nas redes

Dados da Nexus, a empresa de pesquisa da FSB Holding, mostram que o bolsonarismo conseguiu neutralizar o escândalo da Abin paralela nas redes, nesta semana.

Nas primeiras 24 horas, os perfis mais citados no X, segundo o levantamento, eram de bolsonaristas desqualificando a investigação da Polícia Federal e não de seguidores criticando o governo passado pelos absurdos revelados no relatório tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes.

Foram 252.000 citações sobre o escândalo entre terça e quarta-feira desta semana, com destaques para perfis de imprensa e de políticos bolsonaristas.

A investigação da PF revelou provas de que Jair Bolsonaro construiu, no seu governo, um esquema clandestino de espionagem na Abin, o serviço secreto brasileiro. O grupo de arapongas que integravam o plano criminoso monitorava parlamentares do Congresso, ministros do STF e agia para blindar Bolsonaro e seus filhos de investigações.

Os arapongas monitoraram até aliados de Bolsonaro e forneciam relatórios frequentes, por meio de WhatsApp ao então presidente, para que ele atacasse inimigos nas redes. Esse trabalho era feito por Carlos Bolsonaro, segundo a PF. No relatório, mensagens mostram que o próprio Bolsonaro operava alguns pedidos.

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