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Perdido com a inflação, Lula cria sua própria versão dos fiscais de Sarney

Petista, a seu modo, transferiu para o "povo" a missão de combater a escalada de preços nos supermercados, problema criado, em parte, pelo governo

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 fev 2025, 18h33 - Publicado em 6 fev 2025, 18h21

O presidente Lula lançou uma nova temporada de entrevistas nesta semana. Falando a rádios de interior, o petista, em dois dias, deixou evidente a ausência de plano no governo para conter a escalada de preços no país.

Na quarta, o petista disse que a inflação “está razoavelmente controlada” no Brasil. Presidentes da República, como se sabe, não costumam frequentar supermercados nem gastar o próprio dinheiro para comprar carnes, café e outros produtos da rotina diária da casa, daí a tranquilidade de Lula ao avaliar a escalada da inflação.

A declaração, no entanto, pegou mal nas redes e acabou dando munição para a oposição. Nesta quinta, em nova rodada de entrevistas, o petista tentou melhorar sua abordagem sobre o tema e… Deu tudo errado. Lula reconheceu que a inflação não está tão controlada assim, mas em vez de apresentar soluções, jogou para o “povo brasileiro” a missão de resolver o problema.

“Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo […] Se você vai no supermercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto tá caro, você não compra”, disse Lula, quase ressuscitando os fiscais de Sarney.

O governo gasta muito, entrega pouco e produz uma crise de credibilidade que pressiona o ambiente econômico, fazendo com que o tal “povo” pague a conta mais cara no custo de vida. Lula já avisou que não pretende cortar gastos de seu governo com quase 40 ministérios.

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Fernando Haddad, também em entrevistas nesta semana, gastou boa parte do tempo falando em como ampliar arrecadação. A conta não fecha e já angustia até aliados do governo em outros poderes. Veja o que diz um ministro do STF ao Radar, sob a condição de anonimato.

“É um governo sem gestão econômica. Haddad fala apenas em arrecadar, Lula foca só no gasto. Quem está pensando em gerir a economia? As estatais estão aí, dando prejuízo sem aproveitar iniciativas que empresas privadas já dominam, e olha que as estatais têm certo monopólio em algumas áreas”, diz o magistrado.

A continuar assim, na próxima entrevista, Lula poderia convidar o povo para discutir o Orçamento da União com o senador Angelo Coronel. Na terça, ele revelou que ninguém do governo procurou seu gabinete para debater os detalhes do projeto mais importante para o Planalto no Parlamento.

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