‘Patriota do caminhão’ aparece no relatório da CPMI do golpe
Bloqueio às rodovias é apontado como um ataque à democracia com objetivo de deslegitimar as eleições
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Conhecido nas redes sociais como o “Patriota do caminhão”, o homem que se agarrou no para-choque de um caminhão em movimento aparece na seção dedicada aos bloqueios de rodovias no relatório da CPMI do 8 de janeiro, da senadora Eliziane Gama. O nome de Júnior César Peixoto, o comerciante carregado pelo veículo de carga, não é citado no documento, apesar de sua foto ilustrar o fechamento das estradas.
O relatório aponta o bloqueio de rodovias como um dos atos praticados para deslegitimar o resultado das urnas. Além do fechamento das estradas, as carreatas em direção às portas de quartéis, a instalação de acampamentos e os atos de vandalismo e atentados contra infraestrutura são citados no relatório como condutas contra o processo eleitoral identificados pela Abin após os dois turnos das eleições.
O fechamento das estradas é, segundo o relatório, um dos “ataques à democracia”, que também inclui os ataques ao sistema eleitoral e às instituições desde 2018 até o início da corrida eleitoral; a tentativa de obstrução das eleições entre o primeiro e o segundo turno, como a operação da PRF que abordou eleitores nas estradas; tentativas de anulação das eleições como o grampo a Alexandre de Moraes, a representação do PL junto ao TSE para uma “verificação extraordinária” do resultado; e a “minuta do golpe”, encontrada na casa de Anderson Torres.
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