Parlamentares cobram do MEC desenvolvimento de escolas antirracistas
Deputados e senador do “gabinete compartilhado” querem saber se o ministério está garantindo o ensino sobre história e cultura afro-brasileira
Cinco deputados e um senador fizeram um requerimento ao Ministério da Educação (MEC) cobrando informações sobre as ações e a previsão orçamentária para o “desenvolvimento de escolas antirracistas”.
Os parlamentares do chamado “gabinete compartilhado” querem saber o que a pasta está fazendo para garantir o ensino sobre história e cultura afro-brasileira.
Para eles, a falta de avanço na implementação da lei que instituiu essa disciplina no currículo oficial das redes de ensino demonstra a necessidade de um “esforço coordenado” entre governos, escolas e sociedade civil para a “formação continuada de professores”.
O requerimento ao MEC leva em consideração uma pesquisa do Observatório Fundação Itaú, em parceria com o Equidade.Info, que revela que 54% dos professores de educação básica reconhecem casos de discriminação racial entre estudantes.
O mesmo estudo aponta que 21% dos professores brancos disseram não saber o que fazer em casos de racismo dentro da escola.
Os integrantes do gabinete compartilhado questionam o MEC sobre a existência de programas e ações para a capacitação de profissionais de educação, o uso de materiais didático-pedagógicos e paradidáticos capazes de apoiar estratégias para uma educação antirracista e o resultado da adesão dos entes federativos à Política Nacional de Equidade.
O motivo da separação de Ivete Sangalo e Daniel Cady
Tropas russas na Venezuela: um complicador para os EUA – e o Brasil
‘Me arrependo de gritar mito’, diz deputado pastor que abandonou bolsonarismo
MPF denuncia caminhoneiros que bloquearam principal rodovia do país para pedir golpe
Regina Duarte derruba audiência da Globo com reprise de ‘Rainha da Sucata’







