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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Pacote da reforma administrativa eleva produtividade, diz CLP

Para manter eficácia do pacote, organização entende que parlamentares precisam aprovar medidas sem alterações

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 out 2025, 16h13

O Centro de Liderança Pública (CLP) defende que o Congresso Nacional aprove a versão da reforma administrativa apresentada pelo deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) sem alterações. Hoje, o pacote consiste em uma PEC, um projeto de lei complementar e um projeto de lei ordinária.

De acordo com a mais recente nota técnica da organização, as cerca de setenta propostas têm objetivo de aumentar a produtividade, padronizar regras, criar controles e dar transparência, com ênfase na entrega de resultados para o cidadão.

Na avaliação do CLP, a reforma propõe um “Estado orientado a resultados”: metas claras, avaliação contínua, uso intensivo de tecnologia, regramento moderno de carreiras, concursos e cargos, e freios a privilégios que corroem a isonomia. 

Para o centro, a execução depende ainda de um “desenho fino”, incluindo indicadores, governança de dados, fiscalização, além da coordenação entre Poderes e entes federados. 

No entanto, diz a organização, o desenho legal cria os instrumentos para que planejamento, avaliação e disciplina remuneratória se tornem parte do cotidiano administrativo.

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O CLP destaca de forma positiva que o pacote da reforma administrativa aplica as mesmas regras a todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a todas as esferas (União, estados e municípios). 

A PEC padroniza normais gerais sobre gestão de pessoas, governo digital, organização e avaliação de políticas. Já o PLP e o PL reforçam essa abrangência com cláusulas de aplicação a todos os Poderes e entes federativos nos artigos iniciais. Isso cria um “piso nacional” de gestão por resultados, carreira, concurso, avaliação e digitalização, com transparência e métricas comparáveis entre órgãos e níveis de governo.

Ao padronizar princípios e instrumentos de gestão (planejamento estratégico, acordos de resultado, avaliação, governança digital, regras gerais de pessoas) para todo o setor público, a reforma tende, segundo o CLP, a uniformizar incentivos e elevar a qualidade dos serviços especialmente na ponta, onde a maioria das políticas é executada: nos municípios e estados. 

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O resultado esperado pela instituição é uma agenda sustentada de produtividade e integridade, com metas e bônus institucionais sob tetos e regras comuns, que alinha tribunais, ministérios, assembleias e câmaras municipais ao mesmo regime de desempenho e transparência, aumentando previsibilidade para o cidadão e para os próprios servidores.

A organização também cita que a proposta veda férias de sessenta dias, além de padronizar adicionais de férias a um terço do salário, valor equivalente ao setor privado. E menciona que retira adicionais por tempo de serviço e organiza o que são verbas de indenização, para que não se tornem penduricalhos.

Para deixar as verbas indenizatórias transparentes, a proposta é determinar um conceito claro, limitar retroativos, criar teto orçamentário para essa rubrica e, no plano remuneratório, estender o teto constitucional a estatais que não são dependentes do governo. 

A nota técnica conclui que as propostas estão em linha com os pontos já defendidos pelo CLP, limitando tanto o uso individual de verbas indenizatórias como de forma generalizada em cada órgão.

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