Os temas do discurso de Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, em Nova York
O presidente será o primeiro a falar na abertura da reunião, no próximo dia 21

A primeira versão do discurso de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU, no próximo dia 21, em Nova York, já saiu do Itamaraty e seguiu para o Palácio do Planalto. Na mão dos auxiliares mais próximos do presidente, como o assessor Filipe Martins, o texto ainda deve sofrer alterações — provavelmente ideológicas.
A mensagem foca nas três grandes preocupações da política externa: a diplomacia da saúde, a retomada da economia após a pandemia e o meio ambiente.
Bolsonaro também deve aproveitar para exaltar a recente eleição do Brasil para uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, uma rara notícia positiva na política externa do seu governo.
Segundo quem participa das discussões sobre o discursos, possivelmente haverá alguma nova menção à Venezuela. Ainda há chances de que o presidente brasileiro, o primeiro a falar no evento, cite a recente concessão de vistos humanitários a afegãos que fogem do Talibã.
Em Nova York, por sinal, Bolsonaro pode ter um encontro o secretário-geral da ONU, o português Antônio Guterres. Também está nos planos do Itamaraty a participação em um evento sobre as mudanças climáticas. As possíveis reuniões bilaterais ainda estão sendo avaliadas, e sob sigilo, duas semanas antes da assembleia.