Os novos argumentos da defesa de Gusttavo Lima sobre inocência do cantor
Advogados do cantor protocolaram uma petição na Justiça de Pernambuco com fatos relevantes sobre a análise do Ministério Público sobre o caso
A defesa de Gusttavo Lima apresentou, nesta quinta-feira, 11, uma petição ao desembargador Demócrito Ramos Reinaldo Filho, do TJ de Pernambuco, para reforçar os argumentos do cantor contra as acusações de que ele teria integrado um esquema criminoso de lavagem de dinheiro por meio de apostas esportivas. O objetivo é reforçar a linha de argumentos do artista para o julgamento do mérito da questão.
Usando termos jurídicos, a defesa do artista diz que “foi demonstrado que não há qualquer fumus comissi delicti — fumaça do cometimento do delito — nas condutas que, no inadequado entender das autoridades de primeira instância, configuram indícios do envolvimento do cantor na prática do delito de lavagem de dinheiro”.
Os advogados de Lima destacam o parecer do Ministério Público sobre o caso, que descarta o envolvimento do cantor nos crimes investigados pela polícia pernambucana. “A presente manifestação é apresentada com a finalidade de apontar quais trechos do referido parecer ministerial levam à conclusão de que as condutas investigadas na origem, ao menos com relação ao cantor, nada possuem de ilícitas”, diz a defesa.
O MP descartou “indício de lavagem de dinheiro”, por exemplo, na operação que envolveu dois pagamentos de 4,9 milhões de reais ao cantor pela venda de uma aeronave. “De acordo com o próprio Ministério Público, a robusta documentação juntada aos autos pela Defesa do Peticionário comprova que as transferências feitas pela HSF Entretenimento e Promoção de Eventos para a Balada Eventos têm origem em negócios lícitos, não configurando qualquer indício da prática do crime de lavagem de capitais”, ressalta a defesa.