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Por Robson Bonin

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Brasil

Os 50 anos de carreira do mestre Sombrinha no samba

'Comemorar 50 anos de carreira é a alegria de poder viver e sobreviver da música', diz o compositor

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO 19 ago 2025, 18h01

Com direção artística de Diogo Nogueira, show no Vivo Rio reúne grandes sucessos do compositor e um dos fundadores do Fundo de Quintal (Redes sociais/Divulgação)

O cantor, compositor e multi-instrumentista Sombrinha celebra 50 anos de trajetória com um show especial no Vivo Rio, no dia 8 de setembro, às 21h.

Um dos fundadores do lendário grupo Fundo de Quintal, Sombrinha ajudou a renovar o samba nos anos 1980 e é autor de sucessos que marcaram gerações, eternizados em vozes como as de Zeca Pagodinho, Alcione, Beth Carvalho e Jorge Aragão.

Sua primeira composição gravada foi Marcas no Leito, lançada por Alcione em 1981, e, anos mais tarde, formou uma bem-sucedida dupla com Arlindo Cruz, que rendeu clássicos e turnês memoráveis. Fez ainda feats com diversos artistas, como Chico Buarque e Hamilton de Holanda, em seu álbum Matéria Prima.

Sombrinha afirma que este é um momento de muita emoção: “Comemorar 50 anos de carreira é a alegria de poder viver e sobreviver da música. São muitos momentos especiais, mais de 400 músicas gravadas e inúmeras parcerias. E me emociona muito saber que tenho uma música eterna: ‘O Show Tem Que Continuar’”.

No espetáculo, o público vai reviver sucessos de autoria do artista em parceria com grandes nomes do samba, como Luiz Carlos da Vila, Arlindo Cruz e Almir Guineto.

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No repertório, músicas inéditas e, claro, clássicos como O Show Tem Que Continuar, Não Quero Saber Mais Dela e Quem é de Sambar.

A comemoração contará com participações especiais de Jorge Aragão, Sombra, Nina Wirtti, Bebê Kramer, Xande de Pilares e Diogo Nogueira, que também assina a direção artística e diz: “É como se eu estivesse fazendo um show para o meu pai”.

A relação de Sombrinha com a família Nogueira vem de longa data. “Desde criança o Diogo frequentava a minha casa. Cheguei a compor para João Nogueira, mas não deu tempo dele gravar. A canção ‘A Felicidade Me Sorriu’, feita para João, foi gravada então por mim e pelo Diogo, em 2003”, conta o sambista.

A direção geral é de Diogo e Clarisse Nogueira, com direção musical de Rafael dos Anjos e arranjos de Rildo Hora, Jotinha, Raphael dos Anjos, Vinicius Magalhães, Neto Junior, Jota Morais, em um projeto da Orin.