Os 11 principais alvos do discurso de ódio na internet
Levantamento consta no relatório de grupo de trabalho do governo, liderado por Manuela D’Ávila que tem Felipe Neto entre os integrantes
O grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania para investigar a propagação do discurso de ódio em ambiente digital vai apresentar o relatório final às 14h desta segunda-feira. A equipe foi liderada pela ex-deputada Manuela D’Ávila e é composta por servidores de instituições de Estado, representantes da pasta e integrantes da sociedade civil, que não foram remunerados para o trabalho.
O relatório define os discursos de ódio e extremismo e mostra como identificá-los, além de elaborar estratégias para combater tais práticas. As recomendações vão desde a regulamentação das plataformas digitais e da inteligência artificial até medidas educacionais, passando pela judicialização e responsabilização dos financiadores e disseminadores do discurso de ódio.
A pesquisa também elencou 11 grupos, instituições e setores da sociedade que são mais atacados pelo discurso extremista e os tipos de preconceito mais frequentes.
- Misoginia e a violência contra as mulheres;
- Racismo contra pessoas negras e indígenas;
- Ódio e violência contra a população LGBTQIA+;
- Xenofobia e violência contra estrangeiros e nacionais da Região Norte e Nordeste;
- Ódio e violência contra as pessoas e comunidades pobres;
- Intolerância, ódio e violência contra as comunidades e pessoas religiosas e não religiosas;
- Capacitismo e violência contra as pessoas com deficiência;
- Grupos geracionais mais vulneráveis ao contágio do extremismo: jovens e pessoas idosas;
- Atos extremistas contra as escolas, instituições de ensino e docentes e a violência decorrente do discurso de ódio;
- O ódio e a violência extremista contra instituições e profissionais da imprensa e ciência;
- Violência política, neonazismo e atos extremistas contra a democracia.
Confira o relatório na íntegra: