Radar

Por Gustavo Maia (interino)

Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Brasil

Operadora da Linha 6 do metrô de SP terá empréstimo verde do Banco Mundial

Acciona acerta financiamento de US$ 600 milhões com a Corporação Financeira Internacional (IFC) para projetos no Brasil e em outros países emergentes

Por Nicholas Shores SEGUIR SEGUINDO 16 jan 2025, 08h30

Túnel da Linha 6 próximo à estação São Joaquim — Túnel da futura Linha 6 próximo à estação São Joaquim (Acciona/Divulgação)

A Acciona, construtora da Linha 6 do metrô de São Paulo e detentora da maior fatia da concessionária que vai operar o ramal, anunciou um acordo de 600 milhões de dólares em financiamentos com a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês) do Banco Mundial.

Do valor total, 380 milhões de dólares serão direcionados para a nova linha do subterrâneo paulistano, ligando Brasilândia e a Freguesia do Ó ao centro da cidade, e para projetos de transmissão de energia no Peru.

Esse empréstimo verde – ou seja, atrelado a metas de sustentabilidade – virá da IFC (145 milhões de dólares), da DEC, entidade que pertence ao banco de desenvolvimento alemão KfW (105 milhões de dólares), e do Proparco, grupo da Agência Francesa de Desenvolvimento (130 milhões de dólares).

Para fazer jus às condições financeiras, a Acciona terá de atingir dois objetivos:

obter um indicador corporativo destinado a aumentar o alinhamento do investimento da empresa com a taxonomia de atividades sustentáveis da União Europeia;
e obter um indicador de impacto local baseado no fornecimento de serviços básicos de eletricidade renovável, água e saneamento às comunidades da área onde os projetos financiados são desenvolvidos.