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ONU está ‘enfraquecida’, diz Lula ao avaliar ação do órgão sobre Gaza

O presidente criticou invasões de colonos de Israel à terra dos palestinos e disse que o país deve ficar no território demarcado pelas Nações Unidas

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h24 - Publicado em 24 out 2023, 09h55

Na sua primeira entrevista após o início da guerra entre Israel e o Hamas, o presidente Lula fez críticas à ONU, que classificou como “enfraquecida” por não fazer nada diante das frequentes invasões israelenses às terras dos palestinos.

“Nós fizemos aquilo que era possível fazer”, comentou Lula no “Conversa com o Presidente”, citando telefonemas que teve com os presidentes de países como de Israel, Palestina, Irã, Egito, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes Unidos.

“Eu estou falando com todo mundo para que a gente consiga três coisas: primeiro, garantir um corredor humanitário para que as pessoas possam receber água, comida, remédio, garantir que não falte energia elétrica os hospitais para que as pessoas possam ser tratadas, e garantir que não se mate mais criança! Não tem exemplo na humanidade de guerra em que quem morre mais é criança que não está na guerra. E criança dos dois lados, que nós não queremos que morra ninguém”, declarou.

O presidente disse ainda que falta conversar com os presidentes da China, Xi Jinping, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e do Qatar — “que segundo dizem tem relação com o Hamas, tem relação com o Hezbollah, eu não sei”, comentou Lula.

Ele disse estar conversando com “todo mundo” inclusive porque quer liberar os brasileiros que estão na Faixa de Gaza e querem vir ao Brasil, entre eles crianças e mulheres que “estão sofrendo o tormento dos tiros, o tormento das bombas, o tormento dos foguetes, e eles estão muito próximos da faixa de fronteira com o Egito”. E lembrou que um dos aviões presidenciais está no Cairo à espera da chegada dos brasileiros, após a abertura da fronteira.

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Ao comentar a situação dos conterrâneos em Gaza, o presidente disse que eles não conseguiram conquistar cidadania na região “com a truculência que está acontecendo lá com os bombardeios”.

“Então é esse o nosso trabalho. Eu sei que é irracional, mas se você não falar em paz todo dia [batendo na mesa], todo dia, todo dia, todo dia, as pessoas esquecem que é possível construir a paz. Então quando eu vejo as autoridades falarem em guerra, que fulano tem matar sicrano, porque sicrano tem que derrotar, não é assim que a gente resolve o problema. Numa mesa de negociação não morre ninguém, custa mais barato e a gente pode encontrar solução”, afirmou Lula.

“É preciso que a gente consiga que lá no Oriente Médio, Israel fique com um território que é seu, que está demarcado pela ONU, e os palestinos tenham o direito de ter a sua terra. É simples assim. E não precisa ninguém ficar invadindo a terra de ninguém. Todo dia a gente vê que colonos de Israel invadem a terra dos palestinos, e a ONU não faz nada porque a ONU está enfraquecida. Então é esse o meu papel, de tentar criar as condições para que a gente possa voltar a sentar numa mesa de negociação”, defendeu.

“E eu quero ver se a gente restabelece, sabe… não é por que o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel que Israel tem que matar milhões de inocentes! Sabe? Não é possível que as pessoas não tenham sensibilidade, não é possível! Então, se a ONU tivesse força, a ONU poderia ter uma interferência maior. Os Estados Unidos poderiam ter uma interferência maior, mas as pessoas não querem, as pessoas querem guerra, as pessoas querem incentivar e estimular o ódio, e eu não vejo assim, não vejo assim”, complementou o presidente.

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