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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O time de Mauro Vieira na reunião com Rubio sobre tarifaço na Casa Branca

Encontro está marcado para 14h, no horário de Washington; pauta provável também inclui big techs e guerra na Ucrânia, passando pela Venezuela

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 out 2025, 13h18 - Publicado em 16 out 2025, 12h56

O chanceler Mauro Vieira escalou a embaixadora brasileira nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, e os secretários Maurício Lyrio (Clima, Energia e Meio Ambiente) e Philip Fox-Drummond Gough (Assuntos Econômicos e Financeiros), ambos da cúpula do Itamaraty, para acompanhá-lo na reunião com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, na Casa Branca.

O encontro está marcado para as 14h (horário de Washington) desta quinta-feira. Desde sua chegada à capital dos EUA, há dois dias, Vieira está se preparando para uma pauta que deve incluir as punições do Judiciário brasileiro às big techs e a proposta do governo Lula de regulação das plataformas, os laços comerciais com a China e a Rússia e a relação política com o regime de Nicolás Maduro na Venezuela.

O tarifaço americano será abordado, por óbvio, mas a ausência de Geraldo Alckmin, que, além de vice-presidente, é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, torna difícil imaginar que uma solução para o impasse comercial possa sair imediatamente da reunião com Rubio na Casa Branca.

Ainda assim, os temas do comércio bilateral, do mercado corporativo e da política se misturam. Na véspera, o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, reafirmaram que a elevação das tarifas sobre alguns produtos brasileiros a 50% se deve à “extrema preocupação sobre Estado de Direito, censura e direitos humanos no Brasil”.

“Um juiz brasileiro assumiu para si o papel de ordenar que empresas americanas se autocensurem, dando-lhes ordens secretas, para gerenciar o fluxo de informações”, declarou Greer a jornalistas. “(Há preocupações com) o Estado de Direito com relação a opositores políticos no Brasil”, acrescentou, referindo-se, sem citar nomes, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

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Em um momento de nova escalada da tensão comercial do governo Trump com a China, Vieira e seu time também se prepararam para discutir com Rubio a possibilidade de um acordo em torno das reservas brasileiras de terras raras, as segundas maiores do mundo. De ascendência cubana, o chefe da política externa americana já deixou claro que quer reduzir ao máximo a influência de Pequim na América Latina, vista pelos EUA como seu “quintal”.

A guerra russa na Ucrânia deve entrar em pauta não sob a ótica militar, mas, sim, pela visão de Washington de que o Brasil financia o esforço de guerra de Vladimir Putin por meio das importações de óleo diesel e fertilizantes. Segundo maior produtor de alimentos do mundo, o Brasil importa cerca de 90% dos fertilizantes usados na agricultura, um terço dos quais vêm da Rússia.

Na área dos combustíveis, aliás, Vieira e seu time estão dispostos a oferecer uma redução da tarifa brasileira sobre a importação de etanol dos EUA, hoje em 18%.

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Com o cerco militar americano no mar do Caribe e a declaração pública de Donald Trump sobre ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano, é difícil imaginar que Rubio não aborde a relação política do governo Lula e do PT com o chavismo, hoje personificado em Nicolás Maduro.

Apesar do afastamento de Caracas provocado pela repressão à oposição nas últimas eleições venezuelanas, a diplomacia brasileira tradicionalmente defende o princípio da não intervenção – um limite que as forças do Pentágono e de espionagem americanas parecem próximas de romper em busca da mudança de regime no país vizinho.

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