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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O que diz a nova pesquisa Sesi/Senai sobre jovens no mercado de trabalho

Levantamento mostra que novas gerações gostam de modelo híbrido, mas ainda valorizam mais o salário do que a flexibilidade de horários 

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 nov 2025, 16h34

Uma pesquisa inédita do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi), com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), constatou que as novas gerações priorizam cada vez mais a autonomia, a remuneração e o propósito como critérios para definir caminhos profissionais. 

Segundo o levantamento:

  • remuneração baixa (50%) e estresse no ambiente de trabalho (28%) são os fatores que mais motivam trocas de emprego;
  • para 55% dos jovens, salário é mais importante do que trabalho em formato híbrido;
  • 79% dos jovens querem continuar estudando;
  • 75% reconhecem que a inteligência artificial pode aumentar a produtividade;
  • 49% têm interesse em trabalhar na indústria.

Conduzida pelo Instituto de Pesquisa Nexus, a pesquisa ouviu 1.958 jovens de 14 a 29 anos de todo Brasil.

“Mais do que se adaptar às transformações do mercado, a nova geração busca participar delas. O desafio é conectar essa disposição com oportunidades reais de formação e trabalho, unindo significado, segurança e futuro”, explica o diretor geral do Senai, Gustavo Leal.

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De acordo com o estudo, quando os jovens escolhem uma vaga, os fatores mais determinantes são o salário (41%), as possibilidades de crescimento (21%) e os benefícios complementares (20%). 

“Os dados mostram que salário abre a porta e atrai os jovens no início, mas é o respeito que mantém o engajamento, o propósito que sustenta o comprometimento e o plano de carreira que garante a permanência”, analisa o diretor superintendente do Sesi, Paulo Mol.

Para 66% dos jovens, sendo a maioria mulheres, o modelo híbrido, que mescla trabalho presencial e remoto, é atrativo. No entanto, o salário ainda pesa mais que flexibilidade: 55% dos entrevistados não topariam uma jornada de trabalho com horários mais flexíveis com remuneração mais baixa, nem para ter mais tempo para atividades pessoais.

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O estudo também mostra que o desejo de evoluir profissionalmente se reflete na relação com a educação: 79% querem continuar estudando, e 88% aceitariam participar de cursos técnicos, graduações ou micro certificações gratuitas.

Outro aspecto apontado na pesquisa é a visão desse público sobre o papel da tecnologia. Para 68% dos jovens, competências digitais como uso básico e avançado de ferramentas online, análise de dados, comunicação, edição de conteúdo e vendas online são imprescindíveis no mundo do trabalho. 

Já 75% reconhecem que a inteligência artificial pode aumentar a produtividade, embora parte deles ainda tema a substituição de vagas.

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Quase metade dos jovens brasileiros têm interesse em trabalhar na indústria (49%), sobretudo homens. O percentual de jovens que já procuraram vaga no setor é 41% entre os que têm de 25 a 29 anos.

O setor é percebido como um empregador sólido e de bom retorno financeiro. A longo prazo (vinte anos), 53% dos jovens acreditam que a indústria pode satisfazer as pretensões financeiras e de carreira.

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