O problemão da Lava-Jato para investigar Mariano Marcondes Ferraz
Empresa diz que emails estão sediados em Londres

Investigada por suspeita de movimentar 31 milhões de dólares em propina, a multinacional Trafigura negou à força-tarefa do MPF acesso às caixas de email de Mariano Marcondes Ferraz e Márcio Magalhães, ex-executivos da empresa.
Segundo a matriz da Trafigura, sediada em Londres, o material pedido está hospedado em servidores no Reino Unido, o que o coloca sob jurisdição das leis britânicas.
“Não obstante que o escopo preciso da solicitação não esteja claro, qualquer produção em resposta à solicitação deve estar em conformidade com a legislação aplicável”, escreveram os representantes da Trafigura.
“Após consulta com nosso advogado externo, concluímos que precisamos de mais aconselhamento jurídico detalhado do advogado local em uma série de jurisdições (incluindo, pelo menos, Reino Unido, Países Baixos e Suíça) a fim de entender se e como e-mails históricos podem ser transferidos ao Brasil em conformidade com a lei”, concluem na nota enviada ao Brasil
É um problemão para a Lava-Jato.