O papel do BNDES na luta contra o racismo e pela igualdade de gênero
Aloizio Mercadante tomou posse na presidência do banco de fomento nesta segunda e prometeu lutar contra 'chagas históricas'

Aloizio Mercadante assumiu nesta segunda a presidência do BNDES e prometeu que o banco terá uma atuação inédita no combate ao racismo e à desigualdade de gênero no país.
A ideia, segundo Mercadante, é usar recursos do banco para apoiar empresas e iniciativas que tenham mulheres e pessoas pretas em seus comandos.
O banco também abrirá novos concursos públicos com cotas para mulheres e negros e criará um novo programa de estágio só para pessoas não brancas. A entidade terá ao menos duas mulheres na sua diretoria, além de financiar a criação no Rio de Janeiro de um museu sobre a história da escravidão, em parceria com o ministério da Igualdade Racial, comandado por Anielle Franco.
“A agenda de gênero e de enfrentamento do racismo estrutural será parte da estratégia de negócios do BNDES. Seremos promotores de uma sociedade mais justa e inclusiva por meio de nossas linhas de crédito e ações de fomento que empoderem economicamente mulheres, negros e negras do país. Temos que empoderar o empreendedorismo da comunidade negra e das mulheres brasileiras”, disse.