O impacto das escolhas para o ministério de Lula no Congresso
Indicação de cinco ministros para o futuro governo abre vagas para suplentes na Câmara e no Senado

As escolhas de Lula para o seu futuro ministério já impactaram a composição do Congresso no ano que vem. Ao menos cinco dos indicados para a próxima gestão petista foram eleitos para a Câmara ou o Senado neste ano e irão ceder os seus cargos a suplentes, casos de Camilo Santana (PT-CE), Flávio Dino (PSB-MA), Wellington Dias (PT-PI), Alexandre Padilha (PT-SP) e Luiz Marinho (PT-SP).
Dois dos suplentes que assumirão são de partidos diferentes dos dos titulares eleitos. Com isso, o PT perdeu um assento no Senado para o PSD e uma vaga na Câmara para o PCdoB.
Senador eleito pelo Ceará, Camilo Santana foi indicado para comandar o MEC. Em seu lugar assumirá a também petista Augusta Brito. Flávio Dino (PSB), eleito senador pelo Maranhão e futuro ministro da Justiça, deixará a sua cadeira na Casa para a sua correligionária Ana Paula Lobato.
Wellington Dias, senador petista eleito pelo Piauí, irá comandar o Ministério do Desenvolvimento Social. Em seu lugar no Senado assumirá a ex-deputada Jussara Lima, que é do PSD. Há uma articulação em curso para filiá-la ao PT.
Deputado federal eleito por São Paulo, Alexandre Padilha será o próximo ministro da Secretaria de Relações Institucionais. Seu suplente na Câmara será o também petista Alfredinho. Já Luiz Marinho, escolhido para o Ministério do Trabalho, terá a sua cadeira de deputado federal por São Paulo cedida a Orlando Silva, do PCdoB.