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O efeito colateral da longa novela da reforma ministerial de Lula

Inquietos com a indefinição sobre trocas, auxiliares de ministros já demonstram desânimo com a possibilidade de ter que "começar tudo de novo"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 fev 2025, 08h30

A novela da aguardada reforma ministerial de Lula já se estende há algumas semanas, sem qualquer previsão de definição. Trocas de alguns integrantes do primeiro escalão do governo são aventadas em Brasília há até mais tempo, desde meados do ano passado.

Na quarta-feira passada, o presidente disse em uma entrevista a rádios de Minas Gerais que ainda iria discutir muito com os partidos, porque não tem “pressa de fazer nenhuma reforma”.

“Eu quero ajustar as peças que vamos trocar com muita tranquilidade. Não tenho pressa, não tenho data e vou fazer os ajustes quando eu achar necessário fazer os ajustes”, declarou.

Em meio à expectativa pela decisão do petista, o clima de inquietação se espalha pelos gabinetes da Esplanada dos Ministérios. Auxiliares dos chefes de algumas pastas que estão com os cargos “ameaçados” relataram ao Radar o desânimo com a possibilidade de ter que “começar tudo de novo” com os eventuais substitutos, na segunda metade do mandato.

Afinal de contas, o chefe que chega, geralmente quer implantar a própria agenda, e tem que se inteirar do que já está em andamento ou foi realizado no ministério que assume. Há ainda o temor com a possível quebra de continuidade nas ações das pastas.

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Por isso, como efeito colateral da novela da reforma, já há quem prefira entrar em compasso de espera para evitar trabalho desperdiçado ou retrabalho.

Mudanças no ministério

Até o momento, o governo Lula teve sete trocas no primeiro escalão, que tem 38 pastas. Em 2023, o general Gonçalves Dias pediu demissão do Gabinete de Segurança Institucional e foi substituído por Marcos Amaro; Daniela Carneiro saiu do Ministério do Turismo para dar lugar a Celso Sabino; Ana Moser foi trocada por André Fufuca no do Esporte; e Silvio Costa Filho substituiu Márcio França no de Portos e Aeroportos — nesse caso, o trocado acabou ganhando um ministério criado para abrigá-lo, de Empreendedorismo.

No ano passado, Flávio Dino deixou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para virar ministro do STF e foi substituído por Ricardo Lewandowski. Já o ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania Silvio Almeida foi demitido pelo presidente após ser acusado de importunação sexual contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Macaé Evaristo assumiu a pasta. Em janeiro deste ano, o publicitário Sidônio Palmeira entrou na Secom no lugar de Paulo Pimenta.

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