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O duro recado da CNI ao Banco Central sobre nova alta de juros

Entidade do setor industrial avalia que a elevação da Selic, nesta quarta, seria "crônica de uma morte anunciada" ao país

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jan 2025, 07h30

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirma que um eventual aumento da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central nesta quarta-feira, seria “a crônica de uma morte anunciada” para o país.

Cenário visto como mais provável por agentes de mercado, a continuidade do ciclo de alta dos juros “desconsideraria os esforços em curso na política fiscal e na atividade econômica e traria efeitos negativos sobre a criação de emprego e renda”, avalia a entidade.

Em posicionamento oficial, a CNI afirma que diversos setores econômicos defendem um pacto nacional “em torno de metas fiscais e de políticas econômicas estruturantes, garantindo estímulos seletivos que assegurem a continuidade dos investimentos, voltado para a sustentabilidade do desenvolvimento econômico e social”.

“Insistir no aumento da Selic, considerando que já tem embutidos juros reais de cerca de 7%, faz com que o setor industrial adie investimentos essenciais, voltados à modernização ou expansão da sua matriz de produção”, declara a confederação industrialista.

Para a CNI, os “aspectos positivos” do quadro fiscal devem ser mais valorizados. A entidade avalia que o pacote de corte de gastos proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado pode gerar uma economia com despesas primárias federais em 2025 e em 2026 de até 70 bilhões de reais.

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“A pressão sobre as expectativas de inflação se deu após um movimento de depreciação do real. A desvalorização da moeda foi influenciada por uma reação exagerada a respeito da qualidade do pacote fiscal do governo federal”, diz a confederação.

“No atual patamar de 12,25% a.a., a CNI estima que a Selic está, no mínimo, 2,45 p.p. acima da taxa de juros de equilíbrio, de 9,80% a.a., que seria aquela necessária para, de um lado, conter a inflação e, de outro, reduzir os impactos sobre o crescimento econômico”, acrescenta.

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