O avanço do emprego entre beneficiários de programas sociais
Estudo da Fundação Getulio Vargas mostra que 91,4% das pessoas contratadas no país, entre janeiro de 2023 e setembro deste ano, tinham perfil de baixa renda

Um estudo da Fundação Getulio Vargas mostra que 91,4% das pessoas contratadas no país, entre janeiro de 2023 e setembro deste ano, tinham perfil de baixa renda e estavam inscritas no Cadastro Único do governo e em programas sociais como o Bolsa Família. Dos 3,4 milhões de vagas preenchidas, 3,1 milhões foram ocupadas por profissionais da base social de benefícios do governo.
“É uma notícia boa para o Brasil, que segue crescendo. Quem está indo atrás e buscando trabalhar são os beneficiários do Bolsa Família e os inscritos no Cadastro Único. São pessoas que estão saindo da pobreza pela renda, e é uma renda fruto do trabalho”, diz o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
As empresas de médio e grande porte foram responsáveis por mais de 1 milhão de postos, segundo a pesquisa. Já as microempresas foram responsáveis por 564.000 vagas no total.
A pesquisa indica ainda que o setor de serviços, com destaque para atividades relacionadas à saúde, educação, transporte e serviços de escritório, foi o principal responsável pela geração de empregos, com mais de 1 milhão de postos.
O estudo analisou o perfil de contratações no mercado de trabalho formal brasileiro, considerando empresas registradas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, com ênfase nos trabalhadores inscritos no Cadastro Único e beneficiários do Bolsa Família.