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O aceno de Bolsonaro ao ‘ex-ministro Moro’ após busca e apreensão

O presidente disse que fizeram uma 'covardia' com o ex-juiz da Lava Jato e candidato ao Senado no Paraná, com quem rompeu em 2020

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 set 2022, 11h51

O presidente Jair Bolsonaro aproveitava a entrevista à Jovem Pan na manhã desta terça para repetir a ladainha em defesa do “voto impresso” e criticar a suspensão do decreto das armas quando resolveu comentar a operação deflagrada no último sábado pela Justiça Eleitoral do Paraná contra Sergio Moro (União Brasil), candidato ao Senado pelo Estado.

Apesar de ter rompido com alarde com o seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, em 2020, e destacar que tem “péssimas recordações” do tempo em que o ex-juiz da Lava-Jato esteve no governo, Bolsonaro fez questão de criticar o que chamou de “covardia” contra Moro — que recentemente disse ter um inimigo em comum com o ex-chefe — Lula.

“Vocês viram agora uma agressão em cima do Moro. Eu não tenho nada para defender o Moro, tenho péssimas recordações dele enquanto foi ministro meu aqui, que podia ter feito muita coisa e não fez. Mas esse fato de ir na casa do Moro ou até se fosse em outro local, o escritório político dele, comitê eleitoral, isso é uma agressão. Por causa de tamanho de letra? Faz por escrito, decide a questão. Uma covardia que fizeram com o ministro Moro, o ex-ministro Moro”, declarou o presidente.

A operação recolheu materiais de campanha supostamente irregulares nos comitês de Moro e de Paulo Roberto Martins (PL), também alvo dos mandados. Ambos são candidatos ao Senado pelo estado.

A medida atendeu a um pedido da federação “Brasil da Esperança” — liderada pelo PT e formada ainda pelo PCdoB e pelo PV –, que argumentou, entre outros pontos, que Moro tenta esconder seus suplentes do eleitor — e que, por isso, as peças da campanha deveriam ser suspensas.

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Trecho da liminar concedida pela juíza eleitoral Melissa de Azevedo Olivas: proporção entre tamanho da fonte do nome de Moro e o dos nomes dos suplentes está em desacordo com a legislação eleitoral, decidiu a magistrada
Trecho da liminar concedida pela juíza eleitoral Melissa de Azevedo Olivas: proporção entre tamanho da fonte do nome de Moro e o dos nomes dos suplentes está em desacordo com a legislação eleitoral, decidiu a magistrada (Reprodução/Divulgação)

Um dos locais em que foi feita a varredura foi o próprio apartamento residencial do ex-juiz, que consta como sede de seu comitê central, em Curitiba. De acordo com a juíza eleitoral Melissa de Azevedo Olivas, do TRE-PR, as redes sociais tanto de Moro quanto de Martins também têm publicado propaganda irregular, devido à “desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente ao dos suplentes”.

Dessa forma, a magistrada ordenou tanto a busca e apreensão de todo o material impresso com os logotipos em descumprimento à legislação eleitoral, quanto a remoção imediata dos materiais em suas páginas oficiais na internet. A juíza ainda determinou a proibição da produção e da distribuição de novos materiais contendo a logomarca irregular.

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Procurada, a assessoria de Moro afirma que os nomes no material de campanha estão dentro das regras previstas na legislação eleitoral e atribuiu a investida ao “sensacionalismo” do PT.

“A busca e apreensão se refere tão somente à, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular. Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão”, diz o comunicado enviado pela equipe do candidato.

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