Novo esquema de fiscalização dos CACs custará uma fortuna, segundo a PF
A corporação estima que precisará de um efetivo de 3.000 agentes para substituir o Exército nessa fiscalização de atiradores
A partir de janeiro de 2025, o registro e a fiscalização de armas dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores passará do Exército para a PF. Atualmente, as instituições trabalham na transição do sistema.
Recentemente, a PF pediu 500 milhões de reais a mais por ano ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para fiscalizar os CACs no país. A corporação estima, ainda, que precisará de um efetivo de 3.000 agentes para substituir o Exército nessa fiscalização de atiradores.
A maior parte da verba virá de cobranças administrativas aos CACs, mas o pedido pelos cargos extras foi considerado “salgado demais” no ministério.
As mudanças no sistema de fiscalização dos atiradores vão ocorrer depois de dados do TCU revelarem que mais de 5.000 registros de CACs foram concedidos pelo Exército a pessoas com antecedentes criminais.
O tribunal descobriu ainda a existência de 92 mortos com licença ativa. Com a mudança, todas as 27 superintendências regionais da PF deverão ganhar uma delegacia específica para cuidar de armas.