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Nelma: ‘Nestor Cerveró, meu vizinho de cela, é um sujeito depressivo’

Em bilhete, ex-diretor da Petrobras agradece amizade da doleira ‘nestes meses que passamos em celas juntas’

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 out 2019, 13h24 - Publicado em 4 out 2019, 08h20

No livro que será lançado na semana que vem, Nelma Kodama publica trechos dos seus diários do cárcere que revelam como a amizade entre empresários, operadores e políticos se desenvolvia durante os anos de prisão na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba.

Descrito por Nelma como “um sujeito estranho e depressivo”, Nestor Cerveró acabou se afeiçoando pela doleira e até recorreu a uma página de VEJA para deixar um recado carinhoso para Nelma.

“Não posso deixar sem registro o meu agradecimento e a minha amizade, surgida nestes meses que passamos em celas juntas aqui na PF do Paraná. Apesar de toda a dificuldade e a tensão emocional a que fomos submetidos, é admirável o seu espírito de solidariedade e de simpatia com todos, que muito ajudou a reduzir o desgaste diário. Paralelamente, no meu caso, a atenção e o carinho que você me dirigiu nunca serão esquecidos. Muito obrigado. Um beijo do seu amigo Nestor”, escreveu Cerveró.

Sobre o amigo, Nelma faz os seguintes registros: Nestor Cerveró, meu vizinho de cela, é um sujeito estranho e depressivo”. Durante a hora de sol, todos os dias, ele faz a barba. E depois anda de um lado para o outro. Antes ele ficava nos cantos com seu companheiro de cela, Baiano… Sistemático, orava e ajoelhava três vezes ao dia, pegava a Bíblia e a foto dos filhos. Depois, colocava um par de luvas de plástico amarelas e limpava minuciosamente seu cubículo.

Fatos engraçados: Nestor, completamente atrapalhado, usa Glade com cheiro de lavanda como desodorante, e ao pegar um pedaço de papel para anotar um nome de remédio, Nestor pega uma folha na mesa do agente – “Ordem judicial” –, rasga um pedacinho de papel e usa como bilhete!

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Nestor foi questionado e levou um pito. O agente Sérgio diz: “Como o senhor se sentiria se alguém entrasse na sua sala e rasgasse uma ordem judicial?”. Nestor responde: “Em primeiro lugar, nunca na minha mesa teria uma ordem judicial. E, no mais, estou aposentado!”. Esta é a cena do dia!

 

Nestor Cerveró
(Divulgação/Divulgação)

 

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