MPF pede multa de R$ 62 milhões por corrupção no Comperj
Ação envolve seis diretores e o advogado Rodrigo Tacla Durán

O Ministério Público Federal entregou à juíza Gabriela Hardt as alegações finais no processo que investiga o pagamento de propina em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Essa ação investiga esquemas de corrupção em contratos avaliados em R$ 1,8 bilhão entre o consórcio Pipe Rack e a Petrobras.
No documento, o MPF pede a condenação de seis diretores da estatal e do consórcio.
São eles: Rogerio Cunha de Oliveira, ex-executivo da Mendes Junior, os ex-executivos da Odebrecht Marcio Faria da Silva, César Ramos Rocha, Renato Augusto Rodrigues, Rogério Santos de Araújo, e o ex-gerente da Petrobras Simão Marcelino da Silva Tuma.
Também é réu nesta ação o advogado Rodrigo Tacla Durán, que está foragido na Espanha e é apontado como operador financeiro do esquema.
Além disso, os procuradores pedem o pagamento de R$ 62 milhões como forma de ressarcimento aos prejuízos causados pela corrupção.