Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

MP do TCU pede apuração sobre danos de ‘operações ilegais’ da Lava Jato

Após divulgação de mensagens da Vaza-Jato, subprocurador-geral fala em possíveis prejuízos causados por "práticas ilegítimas"

Por Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 fev 2021, 16h34 - Publicado em 1 fev 2021, 16h12

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu para que sejam apurados eventuais prejuízos aos cofres públicos causados pelas “operações supostamente ilegais dos membros da Operação Lava Jato de Curitiba e do ex-juiz Sérgio Moro”.

A medida é uma resposta à divulgação as mensagens apreendidas na Operação Spoofing, que mirou os hackers responsáveis pela invasão de celulares de membros da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, a chamada “Vaza Jato”. O conteúdo, mais de 50 páginas de diálogo, tornou-se público por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, que retirou o sigilo do processo.

De acordo com o subprocurador-geral Lucas Furtado, as supostas ilegalidades teriam sido cometidas “mediante práticas ilegítimas de revolving door e lawfare, conduzidas contra pessoas investigadas nas operações efetivadas no âmbito da referida operação”.

No despacho, o membro do MP diz que os prejuízos podem ir desde a “perda de arrecadação tributária decorrente do processo de recuperação judicial da empresa Odebrecht S.A.” aos “custos incorridos por toda a Operação Lava Jato de Curitiba, caso se confirmem a nulidade dos processos judiciais conduzidos pelo ex-juiz Sérgio Moro”.

O subprocurador também pede ao STF acesso ao material apreendido com os hackers, mediante transferência de sigilo.

Continua após a publicidade

“É evidente que devem ser responsabilizados os agentes públicos que incorreram nas possíveis ilegalidades que podem culminar na nulidade dos processos judiciais conduzidos sob toda essa parcialidade revelada nos indícios de apenas 1% examinado até o momento pela defesa do ex-presidente Lula, do total dos arquivos apreendidos pela Polícia Federal”, escreveu.

O pedido do MP ainda precisa ser analisado pela presidente do TCU, ministra Ana Arraes, que autorizará, ou não, as apurações.

Na quinta-feira, 28, ainda quando o processo estava sob sigilo, VEJA revelou com exclusividade trechos de diálogos entre ex-juiz federal Sergio Moro e o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Deltan Dellagnol.

Nas mensagens, por exemplo, Moro questiona o procurador da Lava Jato sobre uma denúncia contra Lula, orientando-o sobre o aproveitamento de provas e pedindo para ser “informado” sobre encaminhamento das apurações.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.