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Por Robson Bonin

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Política

Procurado por Gleisi, Motta reforça compromisso com reforma do IR

Responsável pela articulação política do governo Lula se reuniu com ministros do Centrão e pediu que todos a ajudem a viabilizar a votação da reforma

Por Marcelo Ribeiro SEGUIR SEGUINDO 8 set 2025, 13h08

Hugo Motta fala a jornalistas sobre a reunião com Gleisi Hoffmann (à esq.) e Ricardo Lewandowski para deputados conhecerem a PEC da segurança pública, em abril deste ano (Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Em meio às articulações da oposição pelo PL da Anistia, o presidente da Câmara, Hugo Motta, conversou com a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Ralações Institucionais) e reforçou o seu compromisso com a reforma do imposto de renda.

Aprovada em julho na comissão especial, a proposta está pronta para ser apreciada em plenário desde o início de agosto, mas a obstrução da oposição, com a ocupação do plenário e a defesa de outras matérias – PEC da blindagem e PL da Anistia, entre elas -, impediu que a matéria fosse analisada.

Os impasses em torno da compensação da medida também tem atrapalhado os planos de votar o texto logo.

Motta e Gleisi conversaram hoje e ele voltou a afirmar que quer aprovar a proposição. “Conversei agora com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e informei que o compromisso da Câmara é votar a matéria que amplia o a isenção do imposto de renda via PL 1087/2025, de relatoria do deputado Arthur Lira. Há um entendimento da Casa que é uma prioridade para o Brasil e os brasileiros”, escreveu o presidente da Câmara em suas redes.

Mais cedo, a responsável pela articulação política do governo Lula se reuniu com ministros do Centrão e pediu que todos a ajudem a viabilizar a votação da reforma.

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“Todos concordamos em fortalecer as pautas da isenção do IR até R$ 5 mil, as MPs da redução da conta de luz, do Gás do Povo, a PEC da Segurança Pública, entre outras”, disse Gleisi nas redes sociais.

Segundo apurou o Radar, Gleisi decidiu ir a campo, porque há uma leitura no Palácio do Planalto de que o Legislativo tem deixado prioridades do governo de lado e que é preciso reagir e articular para que matérias do interesse do Executivo prosperem no Parlamento.