Motta e Alcolumbre desistem de ir ao STF para defender emendas
Chefes do Legislativo recuam sobre visita à Corte e serão representados por advogados das duas Casas

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, desistiram de ir à audiência pública no Supremo Tribunal Federal, presidida pelo ministro Flávio Dino, que discute as emendas parlamentares.
Os chefes do Legislativo recuaram sobre suas pretensões de comparecer e fazer uma defesa conjunta da distribuição de recursos aos redutos eleitorais. Eles serão representados por advogados das duas Casas.
Motta será representado pelo advogado Jules Michelet Pereira Queiroz e Silva. A advogada-geral do Senado, Gabrielle Tatith Pereira, irá no lugar de Alcolumbre.
A visita de ambos ao STF era considerada um recado político de insatisfação com a atuação do magistrado de questionar a constitucionalidade da impositividade das emendas e de exigir transparência na execução dos recursos.
Com a ida conjunta, ambos pretendiam dar caráter institucional à defesa do repasse dos recursos e indicar que as dificuldades impostas ao pagamento das emendas poderia fazer a crise entre os Poderes escalar ainda mais.