Namorados: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Moro poderia ter seguido ‘hierarquia e lealdade’ a Bolsonaro, diz Ramagem

Em depoimento, diretor da Abin disse que só foi perseguido pelo ex-ministro por não fazer parte do seu ‘núcleo restrito de delegados’

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 Maio 2020, 13h38 - Publicado em 12 Maio 2020, 00h41

No longo depoimento que prestou à Polícia Federal nesta segunda, o chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, negou ter proximidade com o clã presidencial e aproveitou o interrogatório para bombardear Sergio Moro, definido por ele como “intransigente” e insubordinado por ter desrespeitado a hierarquia ao bater de frente com o presidente da República sobre a troca de comando na PF.

“O ex-ministro Moro, ao adentrar ao Executivo federal, e tratar especificamente de Polícia, poderia se ater a princípios e valores de hierarquia, lealdade e preferência da lei, até porque não houve qualquer comando ilegal emanado do Presidente da República”, disse Ramagem.

ASSINE VEJA

Quarentena em descompasso
Quarentena em descompasso Falta de consenso entre as autoridades e comportamento de risco da população transforma o isolamento numa bagunça. Leia nesta edição ()
Clique e Assine

Para o delegado, o então ministro da Justiça só não aceitou seu nome e passou a desqualifica-lo perante a opinião pública porque ele não fazia parte do “núcleo restrito de delegados de Polícia Federal próximos ao então ministro, uma vez que, diante dos fatos ora relatados, não haveria um impedimento objetivo que pudesse conduzir à rejeição de seu nome” para o comando da corporação.

“Sérgio Moro não falou mal do nome do depoente em seus pronunciamentos, mas fez questão de desqualificar o depoente para a posição de diretor-geral da Polícia Federal. A desqualificação ocorreu através de argumento inverídico de intimidade familiar nunca antes tido como premissa ou circunstância, apenas como subterfúgio para indicação própria sua de pessoas vinculadas ao seu núcleo diretivo de sua exclusiva escolha”, segue o delegado.

Continua após a publicidade

Ramagem ainda negou manter laços de amizade com o clã presidencial. Ele disse ter “ciência de que goza da consideração, respeito e apreço da família do presidente Bolsonaro pelos trabalhos realizados e pela confiança do presidente da República no seu trabalho, mas não possui intimidade pessoal com seus entes familiares”.

Segundo Ramagem, enquanto não representava uma ameaça a Moro na Polícia Federal, ele era elogiado pelo então ministro. “É de conhecimento do depoente que o ex-ministro Moro constantemente elogiava o seu trabalho, convidando-o para diversas reuniões de inteligência de cúpula, auxílio nas questões de segurança de alguns estados da federação”, disse.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.