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Moraes abre inquérito contra Eduardo Bolsonaro por atuação nos EUA

O pedido de Gonet contra o deputado foi vinculado ao inquérito das fake news, que tramita sigilosamente na Corte desde 2019

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 Maio 2025, 17h52 - Publicado em 26 Maio 2025, 17h22

O ministro Alexandre de Moraes decidiu há pouco abrir o inquérito contra Eduardo Bolsonaro no STF. A decisão ocorre após Paulo Gonet ter pedido a investigação sobre atos do deputado nos Estados Unidos, que teriam a intenção de intimidar autoridades que investigam crimes relacionados ao bolsonarismo no Supremo, na Polícia Federal e na própria PGR.

“Considerando os fatos narrados e a documentação trazida pela Procuradoria-Geral da República, nos termos dos artigos 9º, inciso I, “l” e 21, inciso XV do Regimento Interno do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DETERMINO A INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO EM FACE DE EDUARDO NANTES BOLSONARO, para apuração da suposta prática dos crimes de coação no curso do processo (art. 344 do Código Penal), obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, § 1 º, da Lei 12.850/13) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal)”, escreve Moraes na decisão de cinco páginas.

O filho do ex-presidente será investigado pelos crimes de pelo crimes de coação no curso do processo (art. 344 do Código Penal), obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, § 1 º, da Lei 12.850/13) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal).

Moraes manda ainda a Polícia Federal, “nos exatos termos indicados nos pedidos realizados pela Procuradoria-Geral da República”, realizar o “monitoramento e preservação de conteúdo postado nas redes sociais do sr. Eduardo Bolsonaro, que guarde pertinência com o exposto nesta petição” e realizar, no prazo de dez dias, as oitivas das seguintes pessoas:

“Jair Messias Bolsonaro, para que preste esclarecimentos a respeito dos fatos, dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano” e os deputados Luiz Lindbergh Farias Filho (PT-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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“Em virtude de encontrar-se fora do território nacional, conforme requerido pela Procuradoria-Geral da República, DEFIRO a possibilidade de que os esclarecimentos de EDUARDO BOLSONARO sejam dados por escrito e que o mesmo seja notificado, inclusive, por seus endereços”, segue Moraes.

O magistrado também manda notificar o ministro de Estado da Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, para que “indique quais as autoridades diplomáticas brasileiras nos Estados Unidos que estão aptas a prestar os esclarecimentos solicitados pela Procuradoria-Geral da República”.

O pedido de Gonet contra Eduardo foi vinculado ao inquérito das fake news, que tramita sigilosamente na Corte desde 2019.

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O inquérito foi aberto citando a atuação de Eduardo para conseguir a “pena de morte civil internacional” ao relatório da apuração, o ministro Moraes, e a outros integrantes da PGR e da Polícia Federal que investigam crimes relacionados ao bolsonarismo.

 

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