Militares que simularam invasão a quartel para roubar fuzil são condenados
Envolvidos foram condenados a 3 anos de prisão; cena envolveu até agressão ao colega que estava de guarda, e portava a arma roubada

Uma ardilosa ação de um grupo de militares acabou num malsucedido plano e resultou em cana para a turma.
Dois de quatro militares foram condenados a três anos de prisão por terem simulado uma invasão a um quartel e levar arma e munições do 28° Grupo de Artilharia de Campanha, em Criciúma (SC). O crime ocorreu em fevereiro de 2017.
A condenação foi confirmada pelo Superior Tribunal Militar (STM).
Um dos quatro estava de sentinela no dia. Outro, simulou invadir para levar um fuzil e 20 cartuchos de munição que estavam em poder do colega que estava de guarda.
A ideia era vender o armamento, calculado em 6.400 reais, por 20.000 reais no mercado paralelo de armas.
A cena de novela envolveu na farsa da invasão cortar a cerca e desferir golpes no que estava de sentinela, com ferimentos de faca num dedo na mão direito do comparsa.
O objetivo do militar ferido seria ainda ser “premiado” com a reforma, que é a condição de ir para a inatividade remunerada.
Os papéis dos outros dois da quadrilha foram: um, dirigia o carro que conduzia o grupo e, o outro, escondeu o material furtado na casa de sua avó.
A defesa dos acusados pediu o “perdão judicial” por eles terem confessado o crime e entregue o nome dos outros envolvidos. Entendeu a defesa ter caracterizado uma “delação premiada”. Mas a tese não colou.