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Lupi coloca investigado por fraude em órgão de chefia na Previdência

Em 2020, o perito Marcio Aurelio Soares faltou ao serviço para participar de uma reunião do PDT com Carlos Lupi

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 Maio 2024, 23h38 - Publicado em 23 jun 2023, 16h52

Chefe da Previdência, Carlos Lupi está no centro de uma polêmica com servidores da pasta por causa da escolha de um aliado do PDT para um dos órgãos mais estratégicos do ministério no país.

Lupi nomeou nesta semana Marcio Aurelio Soares coordenador regional da Perícia Médica Federal no Sudeste. O perito foi alvo de um processo administrativo disciplinar por uma insólita fraude no trabalho. Lotado numa agência de Cubatão (SP), Soares faltou ao serviço no dia 13 de março de 2020 para participar de uma reunião do PDT, com o próprio Lupi, em São Paulo.

Ao saber da escapada do servidor, sem autorização da chefia, a supervisora descobriu que todos os atendimentos agendados para Soares naquele dia constavam com realizados por ele no sistema da perícia. Numa rápida pesquisa nas redes sociais, os servidores encontraram a foto que ilustra esta nota.

Como Soares não tem super poderes para estar ao mesmo tempo no PDT, fazendo política, e na agência trabalhando, iniciou-se um processo contra o aliado de Lupi. Ele, segundo o procedimento obtido pelo Radar, desrespeitou dois pontos da lista de deveres do servidor: “manter conduta compatível com a moralidade administrativa” e de “ser assíduo e pontual ao serviço”. Também cometeu infração ao “ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato”.

Em junho de 2020, o caso do aliado de Lupi chegou à corregedoria do Ministério da Economia. Naqueles dias, os pacientes supostamente atendidos por Soares, enquanto ele estava na reunião com o cacique pedetista, prestaram declarações confirmando que haviam sido atendidos por uma mulher, que assinou e lançou o trabalho com as informações de Soares, consumando a fraude no sistema.

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Já no início deste ano, a Coordenação de Correição e Investigação emitiu despacho descartando a possibilidade de formalização de um acordo com Soares e a servidora que o ajudou na fraude. O documento é cristalino: os prazos para aplicação de penalidades mais brandas, como advertência e suspensão, já haviam prescritos restando apenas a possibilidade de pena de demissão do serviço público.

Nesta semana, o pedetista, de virtual demitido, tornou-se simplesmente o chefe de toda a estrutura que iniciou seu processo por fraude. O próprio Lupi, segundo fontes do ministério, atuou para livrar Soares do processo. Como? Com a palavra a CGU e os órgãos de controle do governo.

 

 

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