Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Lula ofusca agenda positiva na China com novo fiasco internacional

Falas sobre a guerra na Ucrânia isolaram o petista e provocaram duras reações da União Europeia e dos Estados Unidos

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 abr 2023, 09h42 - Publicado em 18 abr 2023, 08h30

Lula foi à China com uma delegação recorde de empresários, políticos e integrantes do governo. Seu grande objetivo, segundo auxiliares, era “mostrar ao mundo que o Brasil voltou”.

Nos pensamentos de grandeza de Lula, ele retornaria da China fortalecido como interlocutor internacional para diferentes temas e fazendo os Estados Unidos lamentarem não terem planejado um encontro como o realizado pelos chineses — a visita aos Estados Unidos, em fevereiro, foi curta e sem grandes anúncios.

A viagem, no entanto, revelou-se uma rica fonte de notícias desgastantes ao governo e ao petista. Já na largada, uma fala da primeira-dama Janja nas redes jogou o governo num logo debate doméstico sobre taxação de produtos chineses, populares no país inclusive entre apoiadores do Planalto.

As imagens de deslumbramento da primeira-dama, durante roteiros turísticos em solo chinês, também deram muita munição à oposição. Quando falou, Lula bateu nos Estados Unidos, na União Europeia e no seu malvado favorito, o FMI.

Os acordos comerciais assinados pelo petista com os chineses, durante a viagem, já caíram no esquecimento. A agenda positiva da visita foi ofuscada pelo fiasco diplomático internacional do petista, que se lançou, de improviso, a analisar a guerra na Ucrânia.

Continua após a publicidade

Ignorando as próprias posições oficiais do Brasil na ONU, o petista equiparou responsabilidades de Rússia, um país invasor, e Ucrânia, o país invadido, no conflito armado e acusou a União Europeia e os Estados Unidos de não defenderem a paz e, ao contrário, atuarem para prolongar o conflito armado.

As falas de Lula geraram respostas constrangedoras da comunidade internacional. O porta-voz da União Europeia rebateu o petista dizendo, de forma clara, que ele mentia ao falar sobre a posição europeia na questão. Os Estados Unidos foram igualmente duros ao destacarem a ingenuidade de Lula ao replicar o discurso russo sobre a guerra.

Lula queria reunir países em torno de um clube da paz, mas suas falas simpáticas ao regime russo atrapalharam o projeto. Ninguém até agora topou a aventura. O petista, que foi à China para mostrar ao mundo seu peso político, voltou para casa isolado em suas péssimas amizades.

Não é a primeira vez que o governo prepara uma agenda positiva e acaba boicotado por seu próprio líder maior. Bolsonaro cometia erros dessa natureza com frequência. Lula vai no mesmo caminho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.