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Lula melhora, mas ainda depende de Bolsonaro para viabilizar a reeleição

Petista conduz uma gestão reprovada por 49% dos eleitores e tem nível de rejeição bem acima dos 40%, um patamar fatal para qualquer candidato

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 out 2025, 08h26

Há três meses, Lula vivia seu pior momento no Planalto. Comandava um governo sem rumo, impopular e sem base parlamentar no Congresso, que chegou a derrubar de forma humilhante um decreto do petista sobre o IOF.

Numa escalada de impopularidade — que teve seu pico em maio, com 57% de desaprovação do governo –, a gestão do petista era reprovada por 53% dos eleitores. Parcela maior de brasileiros (58%) afirmava enxergar o país na direção errada com Lula no poder.

Graças ao clã Bolsonaro, Lula vive hoje uma situação melhor do que a registrada há três meses, quando Donald Trump, estimulado pelas narrativas de Eduardo Bolsonaro, decidiu iniciar uma inédita campanha de sanções contra o setor produtivo brasileiro e integrantes do governo e do Judiciário. Melhor, diga-se, mas ainda muito distante de tornar-se apenas ruim.

O anúncio do tarifaço, em 9 de julho, caiu como uma luva para Lula. O petista passou a ter como discurso a defesa da soberania nacional e fez da luta em defesa das empresas e trabalhadores ameaçados pelo tarifaço uma estratégia a ofuscar falta de resultados da gestão petista e o descalabro fiscal vivido no país.

Nesta quarta, a nova pesquisa da Quaest mostra que a desaprovação ao governo Lula baixou a 49%. Os que consideram o governo na direção errada somam 56%.

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O patamar atual de rejeição de Lula e do governo — bem acima dos 40% — afasta qualquer discurso otimista sobre a expectativa de reeleição.

Novamente: Lula está hoje numa situação melhor do que estava há três meses, mas ainda é o chefe de um governo com futuro incerto. O viés pode ser de alta, com as sinalizações de Trump para abertura de diálogo, mas o governo continua um fracasso em pontos cruciais.

Somam quase 3 milhões os brasileiros que estão na fila do INSS enquanto o Congresso investiga, sem a ajuda da ala governista, as fraudes que vitimaram 5,7 milhões de beneficiários da Previdência.

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Felizmente, para o petista, ainda há tempo e condições — a direita vai continuar errando — de melhorar essa popularidade.

Lula joga com a possibilidade de protagonizar uma nova campanha eleitoral de veto na qual se apresentará ao país como o menos pior. Diante de um candidato do clã Bolsonaro, a escolha será simples: seguir com Lula ou voltar ao caos golpista dos tempos de negacionismo e fake news da gestão bolsonarista?

Como se vê, perdido Lula não está.

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