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Lula e o ‘método tubaína’ de escolha de ministros para o STF

Com a República presente em Belém no fim de semana, muito se falou sobre o próximo escolhido de Lula para o Supremo

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 out 2025, 11h09 - Publicado em 13 out 2025, 10h01

Em 2020, ao explicar como escolheria o ministro do STF para a vaga de Marco Aurélio Mello, o então presidente Jair Bolsonaro ensinou que, em sua visão, o magistrado escolhido por ele teria que possuir uma característica em especial. Nada a ver com o notório saber jurídico ou outras questões da magistratura. O cotado a magistrado, nas palavras de Bolsonaro teria que “tomar tubaína comigo”.

Em português claro, Bolsonaro queria um amigo na Corte. Alguém de lealdade inquestionável — a ele.

Aqueles tempos se fora, a direita deixou o Planalto e deu lugar novamente a Lula, o grande adversário de Bolsonaro, mas que, em matéria de STF, segue o mesmo pensamento. Lula, segundo ministros do Supremo que conversaram com ele recentemente, procura alguém que tome tubaína com ele para colocar na vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso.

A lógica do petista é a mesma que levou Cristiano Zanin e Flávio Dino ao Supremo: a tal lealdade inquestionável.

No fim de semana, a Esfera Brasil, de João Camargo, reuniu diferentes figurões da República em Belém, durante o Círio de Nazaré. Um dos assuntos recorrentes nas rodas, claro, foi a vaga no STF.

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A visão de que Lula não se aconselhará com ninguém para escolher o próximo ministro estava consolidada. “Lula vai escolher alguém da confiança dele. Isso está posto e ele não quer nem conversa sobre isso, vai decidir sozinho, talvez ouvindo Janja”, diz um interlocutor do petista.

Como há muitos nomes se oferecendo para ocupar o espaço de “aliado fiel”, a lista de pretendentes nessa bolsa de apostas que se cria no entorno do Planalto vai crescendo.

Wellington César Lima e Silva, atual advogado da Petrobras e ex-secretário de Assuntos Jurídicos da Presidência, foi citado em Belém como um potencial escolhido.

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Bruno Dantas, do TCU, também foi lembrado.

Jorge Messias foi outro nome listado, ainda que alguns convidados tenham resgatado histórias de desentendimento dele com nomes importantes do petismo — um sinal de que ele já está na mira do famoso fogo amigo petista.

Rodrigo Pacheco, um político que Lula deseja testar nas eleições ao governo de Minas Gerais, perdeu forças nessa avaliação de políticos em Belém. Pacheco, no entanto, tem força no Congresso, onde Lula é fraco e precisa mais do que nunca de aliados. Ele tem a simpatia de ministros como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

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Lula, como se sabe, não gosta de sofrer pressões. Ministros do STF que conversam com ele, no entanto, já alertaram que não seria bom para a Corte que o plenário fique incompleto por muito tempo.

O petista, por causa disso, pode escolher nos próximos dias o novo ministro, numa forma de evitar que as disputas cresçam ainda mais e gerem desgastes a ele.

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