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Lula diz esperar que Leite apresente “números grandes” dos estragos no RS

O presidente afirmou que pediu a Haddad que convide o governador a ir a Brasília nesta semana para que o governo comece a discutir o socorro com o Congresso

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 15h01 - Publicado em 7 Maio 2024, 10h02

O presidente Lula disse esperar que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, apresente nesta semana uma estimativa dos “números grandes” dos estragos causados pelas fortes chuvas e inundações que atingiram o Estado nos últimos dias, para que o governo federal comece a discutir o tamanho do socorro com o Congresso.

“Agora eu espero que essa semana o governador do Rio Grande do Sul, ontem eu conversei com o (ministro da Fazenda, Fernando) Haddad e ele ficou de ligar para o governador para convidar o governador para vir ao Brasil, para vir a Brasília, para que a gente possa saber se ele já tem os números grandes, os números que são, se não o total, pelo menos uma coisa muito próxima do total, para a gente começar a discutir no Congresso Nacional. O que eu posso garantir é que há 100% de vontade da Câmara, do Senado, do Tribunal de Contas e do Poder Judiciário para que a gente facilite ao máximo possível os recursos”, declarou Lula, durante entrevista ao programa de rádio da Secom e da EBC Bom Dia, Presidente.

Ele começou sua fala prestando solidariedade ao povo gaúcho, “porque não se esperava tanto sofrimento em tão pouco tempo”, lembrando da “seca imensa” que atingiu quase 300 municípios gaúchos no começo do ano passado, quando governo federal atuou junto com o governo estadual “para minimizar o sofrimento da seca”.

“É uma tragédia climática que eu penso que ninguém imaginava a dimensão dela e que, pelo que pelo todo mundo fala, ainda não acabou, porque a água está descendo, a água vai chegar em outros municípios. Ou seja, isso é muito grave”, comentou.

“O que nós vamos fazer é devolver ao Rio Grande do Sul aquilo que ele merece que seja devolvido para ele poder tocar a vida. Então não haverá falta de recurso, eu disse e vou repetir pela quarta vez, não haverá falta de recurso para atender as necessidades do Rio Grande do Sul”, acrescentou Lula.

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O presidente afirmou que o governo tomou nesta segunda-feira a primeira iniciativa, ao apresentar ao Congresso um projeto de decreto legislativo para reconhecer a situação de calamidade pública no Estado e destacou que fez questão de chamar os presidentes da Câmara e do Senado, além do STF e do TCU, para trabalhar de forma unitária em todos os Poderes, “para que a gente não fique permitindo que a burocracia crie entraves para a gente facilitar o dinheiro”.

“Qual é a dificuldade inicial? É que nenhum prefeito, e o governador disse com todas as letras no último domingo, ainda não tem noção do estrago que foi feito. Por enquanto, as pessoas imaginam, as pessoas pensam, mas a gente só vai ter o estado real quando a água baixar e a gente vir o que aconteceu de fato no Rio Grande do Sul”, apontou.

Segundo o presidente, o decreto legislativo, já aprovado na noite desta segunda pela Câmara, tem como objetivo facilitar a liberação de recursos por meio dos ministérios, como os da Saúde, da Integração Nacional e da Educação, “de acordo com as necessidades fundamentais, que é colocar a criança na escola, colocar as pessoas no hospital, a compra de remédio, a compra de combustível, a compra d’água, a compra de comida, esse dinheiro vai saindo normalmente pelo ministério sem muita burocracia”.

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Questionado sobre quem vai administrar o dinheiro, Lula disse que será “quem vai saber utilizar o dinheiro quando ele chegar ao Rio Grande do Sul”.

“Os ministérios têm estrutura nos Estados, mas também nós queremos trabalhar juntos com a Secretaria de Saúde, de Educação, de Transportes, do Estado. O ministro Renan (Filho) está 100% comprometido em recuperar o mais rápido possível as estradas federais que estão aí, e eu disse para o governador que a gente tem intenção de ajudar também nas estradas estaduais”, declarou.

“Então, por enquanto, nós estamos na seguinte fase: o emergencial vai ser liberado a partir de hoje. Vários ministérios já têm autorização para começar a liberar os recursos iniciais para os primeiros socorros. E, depois, a gente vai trabalhar junto com o governador o projeto. Nós já fizemos reuniões, o Rui Costa, o Pimenta e outros ministros, com muitos prefeitos no próprio domingo à noite, e a gente quer ouvir… Montamos uma sala de situação no Estado do Rio Grande do Sul, para que o governo federal possa atender as suas necessidades e fazer com que a conversa com o governador e com as secretarias estaduais seja uma coisa que flua com muita rapidez”, complementou o presidente.

“Eu queria dizer ao povo do Rio Grande do Sul: eu sei que é muito triste, eu sei que vocês estão sofrendo, eu sei o que é perder tudo como vocês perderam, eu só quero que vocês tenham certeza: o governo federal vai fazer tudo, tudo, tudo para recuperar o Estado do Rio Grande do Sul, porque não é só o povo do Rio Grande do Sul que precisa do Estado recuperado, o Brasil precisa do Rio Grande do Sul recuperado. Por isso, tenha certeza que não faltará empenho da nossa parte.”

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