Lava-Jato continua atrás da corrupção petista na Petrobras
Ex-executivos da OAS voltaram a detalhar nesta semana o esquema de pagamento de propina para o PT durante o governo Lula
A Lava-Jato foi deflagrada em 2014 e mesmo sendo alvo de críticas e polêmicas por disputas internas no MPF, segue cobrando a fatura dos corruptos que saquearam a Petrobras.
Nesta semana, por exemplo, os ex-executivos da OAS, a empreiteira que pagou milhões de reais em propinas ao PT e a outros partidos e políticos do esquema, prestaram depoimento na Justiça Federal de Curitiba.
Léo Pinheiro, que fechou delação e depois sumiu, e seu braço-direito Agenor Medeiros, detalharam como firmaram um esquema de corrupção em duas obras da rede de gasodutos da estatal durante o governo de Lula.
O caso nem chega a ser o mais turbinado da conta-propina da OAS mantida em nome do PT, mas serve para manter o fantasma atrás da porta dos petistas. No caso em questão, Agenor narrou que Léo mandou reservar 5,8 milhões de reais em dinheiro sujo para repassar aos petistas, como acerto pelas obras. Dinheiro devidamente pago.