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Brasil

‘Investigação teve foco político’, diz defesa de ex-assessor de Bolsonaro

Marcelo Costa Câmara também foi denunciado nesta terça-feira pelo chefe da PGR, Paulo Gonet, por golpe de Estado

Por Pedro Pupulim SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 18 fev 2025, 22h17 - Publicado em 18 fev 2025, 22h11

O coronel do Exército Marcelo Costa Câmara (destacado no círculo): assessor especial para investigações, dossiês e caça a petistas infiltrados no governo (Marcos Corrêa/Presidência da República/Divulgação)

Ex-assessor de Jair Bolsonaro, o coronel Marcelo Costa Câmara também foi denunciado nesta terça-feira pelo chefe da PGR, Paulo Gonet, pelo crime de golpe de Estado, juntamente com o ex-mandatário e mais 32 pessoas. Em nota divulgada há pouco, a defesa de Câmara afirmou que as 272 páginas da denúncia do PGR foi baseada em uma investigação “confusa” e “com foco político”.

Câmara, segundo a PF, é um dos ex-auxiliares de Bolsonaro que se envolveram no monitoramento de Alexandre de Moraes. Ele é indiciado no relatório final do golpe por participação no chamado “Núcleo de Inteligência Paralela”, ao lado de Augusto Heleno e de Mauro Cid.

Veja a íntegra da nota divulgada pelo advogado de Câmara, Luiz Eduardo Kuntz:

“Tendo em vista a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República contra nosso patrocinado, Cel. Marcelo Costa Câmara, por mais óbvio que possa parecer gostaríamos de ressaltar que denúncia não é sentença condenatória.

Destaque-se que as quase 300 páginas lastreadas em uma investigação confusa e com foco político não abalam e nos fazem seguir seguros de que todos os fatos serão esclarecidos para que, ao final, a verdade seja restabelecida e a absolvição prevaleça no Plenário do Supremo Tribunal Federal“.