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Indígenas vão ao Planalto denunciar avanço do crime organizado em Roraima

Segundo ofício entregue a Alexandre Padilha, venda ilegal de armas para garimpeiros e o tráfico de drogas dentro das aldeias avança sem controle

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 nov 2024, 10h50 - Publicado em 26 nov 2024, 10h49

Líderes indígenas de Roraima se reuniram, nesta segunda, com o ministro Alexandre Padilha, no Palácio do Planalto, para denunciar o avanço do crime organizado na região.

Segundo eles, a venda ilegal de armas para garimpeiros e o tráfico de drogas dentro das aldeias avança sem controle. Eles relatam que adolescentes indígenas estão se viciando em cocaína e que o governador Antonio Denarium — cassado pelo TRE de Roraima pela quarta vez, na semana passada — não toma providências.

Num ofício entregue a Padilha, Davi Kopenawa, um dos porta vozes do povo Yanomami, denuncia a situação no estado: “Nos últimos anos, a destruição da nossa terra se intensificou de forma alarmante. A exploração ilegal de garimpo avança sobre nossos rios e florestas… Mais um genocídio contra o povo Yanomami. O garimpo em nosso território, além de ser ilegal, está diretamente ligado ao crime organizado e ao comércio de ouro para o mercado internacional, partindo de Roraima. Contudo, a questão possui um profundo viés político-eleitoral, o que me motiva suplicar pela audiência, devido às graves suspeitas de envolvimento de autoridades políticas detentoras de mandato com o garimpo ilegal, tráfico de drogas e outras atividades ilícitas, inclusive com apuração pela Polícia Federal e prisão de parentes desses mandatários.”

Kopenawa se refere à investigação e uma operação da Polícia Federal que em outubro deste ano realizou busca e apreensão em endereços do comandante-geral da Polícia Militar de Roraima, coronel Miramilton Goiano, e o filho dele, Reniê Pugsley de Souza, que é policial penal, por visitas a um garimpeiro preso envolvido com venda de armas e munições na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, o maior presídio do estado.

As lideranças indígenas pretendem também levar suas reivindicações ao conhecimento da presidente do TSE, ministra Carmén Lúcia. Eles alegam que a Corte Superior precisa saber dos “crimes” cometidos pelo governador contra os povos indígenas. Eles querem que Carmén Lúcia coloque novamente em pauta a análise do processo que pede a cassação do mandato governador e de seu vice. A ação, que apura uso da máquina pública na eleição de 2022 pelo governador, começou a ser analisada em agosto mas foi retirada de pauta.

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