Histórias do João
Vaudeville, o livro de memórias que Ricardo Amaral lança dentro de duas semanas, vai acrescentar uma história ao já vasto conjunto de casos protagonizados pelo gênio (um tanto difícil) da bossa-nova, João Gilberto. Amaral relata que em 1970 contratou o cantor para uma temporada de shows pelo Brasil. Dias antes do início da turnê, João […]

Vaudeville, o livro de memórias que Ricardo Amaral lança dentro de duas semanas, vai acrescentar uma história ao já vasto conjunto de casos protagonizados pelo gênio (um tanto difícil) da bossa-nova, João Gilberto. Amaral relata que em 1970 contratou o cantor para uma temporada de shows pelo Brasil. Dias antes do início da turnê, João disse que precisava visitar a mãe, na Bahia. Pediu a Amaral que comprasse um carro para ele, pois queria ir a Juazeiro dirigindo. Assim foi feito. Só que João não voltou da Bahia. O motivo, Amaral soube depois: “O João tinha descoberto um furinho numa toalha de mesa da mãe. Colocou o dedo no furinho e isso desencadeou um processo psicológico que o impedia de fazer com que sua mão acompanhasse o comando de sua mente. Enfim, não conseguia tocar violão”.