Fumaça vermelha? Como Lula pode encerrar a disputa pela presidência do PT
Demais integrantes da coordenação da corrente interna ‘Construindo um Novo Brasil’, a CNB, tentam convencer Washington Quaquá a apoiar Edinho Silva

Lula poderia ter terminado com a disputa entre o prefeito de Maricá (RJ) e vice do PT, Washington Quaquá, e o ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva pela presidência da sigla.
Bastaria declarar apoio a Edinho, coisa que ainda não fez. Quem diz isso é o próprio Quaquá. “Só atendo a um pedido: do Lula. Até agora vi gente falando em nome dele. Ele mesmo não falou nada”, afirma.
No fundo, o prefeito de Maricá quer mostrar que, na sua visão, Edinho não consegue se viabilizar sozinho e só será eleito presidente do PT se houver uma determinação, de cima para baixo, vinda diretamente de Lula.
No comando do partido até a eleição interna, o senador Humberto Costa trabalha com o prazo de 26 de maio para convencer Quaquá sobre a “unidade” na corrente “Construindo um Novo Brasil”, a CNB, a maior do PT. É a data final para a substituição ou inclusão de nomes nas chapas.
Na última terça, Quaquá fez um evento de lançamento de sua candidatura a presidente da legenda no Circo Voador, no Rio. Até agora, contudo, não registrou oficialmente sua chapa na disputa.
Representando outras correntes internas, há as candidaturas de Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira. A coordenação da CNB quer garantir a candidatura única de Edinho para praticamente eliminar a chance de um segundo turno que poderia rachar seus integrantes.