Freixo e chefe do PSB se reuniram para aparar arestas
Declarações do deputado em favor de Fernando Haddad em São Paulo desagradaram Carlos Siqueira, cacique maior do partido
![Alckmin e Freixo //](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/12/alckmin-freixo-1.jpg?quality=90&strip=info&w=900&h=600&crop=1)
Marcelo Freixo teve nesta terça uma reunião com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, para aparar arestas depois de uma série de declarações desencontradas na imprensa que geraram mal estar no partido.
O deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSB disse que o PT estava certo em insistir no nome de Fernando Haddad ao governo de São Paulo em detrimento de seu correligionário Márcio França.
A declaração, dada ao O Globo no último dia 20, irritou Siqueira, que, como se sabe, pena para costurar uma aliança eleitoral que justifique a criação da federação partidária com o PT.
Um dos pontos de divergência entre as siglas é justamente o governo de São Paulo, com os petistas bancando o nome de Haddad e os socialistas batendo pé por França.
No final de semana, Siqueira verbalizou sua insatisfação com as declarações do deputado e disse que Freixo parecia jogar contra o próprio partido em um momento crucial das negociações com o PT. O cacique até insinuou que seu correligionário estaria colocando a sua boa relação com o PT de São Paulo acima do interesse da sua própria legenda.
“Ele quer sair candidato pelo PT ou pelo PSB?”, questionou Siqueira ao portal G1. Freixo recuou e disse que não opinaria mais nas eleições fora do Rio de Janeiro.
A reunião aconteceu em Brasília. Um quadro do PSB no Rio contou ao Radar que o mal estar se diluiu por si só, já que Freixo ainda é o pré-candidato mais bem posicionado nas pesquisas eleitorais e que um rompimento não é do interesse do partido.
ATUALIZAÇÃO 02/02 – 14h30
A primeira versão desta nota dizia que Marcelo Freixo e Carlos Siqueira iriam se encontrar ao longo desta semana, mas o encontro foi na terça-feira. O texto foi corrigido.