Flávio Dino toma posse no STF depois de 18 anos de vida política
Em último discurso no Senado, maranhense disse ter ‘inveja’ de quem permanece na política; ele é o segundo ministro indicado por Lula no atual mandato
                Flávio Dino vai tomar posse no STF nesta quinta-feira depois de 18 anos disputando e ocupando cargos políticos. Segundo ministro indicado por Lula no atual mandato, o maranhense chega ao Supremo, na visão de aliados, como um “porta-voz da defesa da democracia” – e, para o presidente da República, como seu principal articulador de consensos e posicionamentos diante dos demais integrantes da Corte.
Como mostrou o Radar, o esquema de segurança para a cerimônia será o padrão do STF. Foi o próprio Dino que elaborou a lista de convidados, e não o cerimonial do Supremo, como sempre ocorre. Ele fez questão de definir quem ficará dentro e quem ficará fora do plenário.
Em seu último discurso antes da posse, na tribuna do Senado, o maranhense disse assumir três compromissos “fundamentais” para a sua atuação no Supremo: agir com respeito à presunção da constitucionalidade das leis, com respeito à presunção da legalidade dos atos administrativos e de modo “consentâneo” com o princípio da presunção de inocência.
E afirmou, ainda, sentir “inveja” daqueles que permanecerão na política. “É uma vida cheia de intempéries, cheia de aventuras, cheia de peripécias, cheia de incompreensões, às vezes, mas é uma vida marcada por sonhos, pela esperança”, declarou.
A confissão da “inveja” e a descrição “sonhadora” mostram que nada indica que o ex-deputado federal, ex-governador, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e, agora, ex-senador pretende encerrar definitivamente a carreira política.
“Quem sabe, após a aposentadoria (do STF, onde pode ficar até 2043, quando completará 75 anos), em algum momento, se Deus me der vida e saúde, eu possa aqui estar”, disse Dino na tribuna do Senado na última terça-feira.
	
                
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