Financiamento coletivo encontra o mercado sertanejo
Em franco crescimento, a onda de financiamento coletivo se uniu a outro mercado em ebulição no Brasil: o de música sertaneja. Idealizado pelo produtor musical Fred Maran e pelo economista Felipe Albuquerque, a plataforma Produziu vai hoje ao ar, de olho em artistas que não tem acesso às grandes gravadoras. A ideia veio do grande potencial regional da música […]
Em franco crescimento, a onda de financiamento coletivo se uniu a outro mercado em ebulição no Brasil: o de música sertaneja.
Idealizado pelo produtor musical Fred Maran e pelo economista Felipe Albuquerque, a plataforma Produziu vai hoje ao ar, de olho em artistas que não tem acesso às grandes gravadoras.
A ideia veio do grande potencial regional da música sertaneja: “Há muitos artistas conhecidos localmente, mas que ficam à espera das gravadoras”, afirma Maran.
Os artistas poderão cadastrar campanhas para arrecadar recursos para gravar músicas, clipes ou qualquer outra produção musical. Quem contribuir ganha CDs, a participação no clipe, um ingresso para o show, ou qualquer outra recompensa a ser definida pelo próprio músico. A comissão varia de 12% a 15% do valor arrecadado.
O investimento inicial foi de 250 000 reais e a expectativa para os próximos 12 meses é captar, via plataforma, entre 1,3 milhão de reais e 1,5 milhão de reais nos próximos doze meses. Para isso, o ideal é ter 15 campanhas por mês, com uma taxa de sucesso entre 65% e 70%.