Fazendeiro que comprou magistrados na Bahia tem mais problemas na Justiça
Walter Horita fechou acordo com a PGR em que admitiu ter comprado decisões judiciais no Tribunal de Justiça baiano; CNJ investiga o caso

Na edição de VEJA que está nas bancas, o Radar revela detalhes do acordo fechado pelo fazendeiro Walter Horita com a PGR em que ele confessa ter corrompido magistrados do Tribunal de Justiça da Bahia.
Produtor de soja e algodão numa área de 100.000 hectares no centro-oeste da Bahia, Horita é alvo de uma ação na Justiça que tramita no tribunal baiano há mais de 30 anos. O processo sobre falsificação de matrículas e invasão de terras foi movido pelo produtor rural José de Farias Castro, de 82 anos.
Horita chegou a fazer um acordo com Castro para encerrar a disputa, após ter as terras bloqueadas por decisão judicial na esteira do processo, não cumpriu com os pagamentos especificados em cerca de 120 milhões de reais.