Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Em ‘vitória’ a Bolsonaro, STF suspende marco temporal das terras indígenas

Presidente, que é favorável à tese, tem declarado que, se Supremo decidisse contra, poderia não cumprir determinação

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jun 2022, 20h07 - Publicado em 2 jun 2022, 16h29

O presidente do STF, Luiz Fux, decidiu, nesta quinta, 2, suspender o julgamento da tese do marco temporal da demarcação de terras indígenas.

De acordo com a Corte, o ministro retirou de pauta a análise do tema — prevista para 23 de junho — por “consenso” entre os magistrados. Ainda não há previsão de nova data.

A decisão acaba favorecendo o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem se posicionado firmemente a favor do marco temporal — e contra a demarcação de terras. Em mais de uma ocasião, ele chegou a declarar que, a depender do resultado, não cumpriria a determinação do Supremo.

“Se ele (o relator, ministro Edson Fachin) conseguir vitória disso, me resta duas coisas: entregar as chaves para o Supremo, ou falar que não vou cumprir”, disse Bolsonaro no final de abril.

“Não tenho alternativa. Queremos que os poderes do Brasil olhem para o Brasil, e não para o poder. Se quiserem disputar a Presidência, tá aí. Tem vários partidos abertos oferecendo vagas. Quem sabe essa pessoa é a terceira via”, ameaçou na ocasião.

Continua após a publicidade

Atualmente, o que está sendo julgado pelo STF é o processo de repercussão geral sobre a demarcação de terras indígenas.

Pelo critério do marco temporal, os povos originários apenas podem reivindicar terras que já eram ocupadas por eles antes de 1988, quando da promulgação da Constituição. Em dezembro do ano passado, o relator da ação, ministro Edson Fachin, votou contra a tese, reafirmando o “caráter originário” dos direitos constitucionais indígenas.

Para defensores da causa indígena, há o receio de que demarcações feitas após a data sejam revogadas caso o Supremo valide a tese do marco.

Por outro lado, ruralistas defendem que haverá risco de desapropriações de terra caso o marco temporal não seja aprovado e argumentam que é preciso “segurança jurídica”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.