Em livro de 2007, Palocci jurou inocência e já reclamava de delações premiadas
Em 2007, quando escreveu seu livro “Sobre formigas e cigarras”, Antonio Palocci fez questão de tentar se descolar de qualquer delito que tivesse sido cometido pelo governo. Seu foco foi o mensalão e as supostas propinas do advogado Rogério Buratti. Além de dizer que Buratti foi preso para “negociar sua liberdade em troca de uma […]
Em 2007, quando escreveu seu livro “Sobre formigas e cigarras”, Antonio Palocci fez questão de tentar se descolar de qualquer delito que tivesse sido cometido pelo governo. Seu foco foi o mensalão e as supostas propinas do advogado Rogério Buratti.
Além de dizer que Buratti foi preso para “negociar sua liberdade em troca de uma inverídica delação premiada”, lá pelas tantas, diz o seguinte:
“Posso assegurar, no entanto, que não pratiquei qualquer ato que tenha ferido a lei e atentado contra as instituições do meu país, o governo do qual participei ou a minha família e os nossos valores.
Não fui sequer citado em episódios como o mensalão ou outros que se seguiram, trazendo graves irregularidades.”
Palocci, no entanto, fez questão de falar pouco sobre a Petrobras e sobre o BNDES em seu livro. A estatal só é citada duas vezes na obra, o banco, uma. Em ambos os casos de maneira superficial.
A história não contada, porém, vem sendo bem explicada pela operação Lava-Jato.