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Em Lisboa, Lula ouve duro recado contra russos e prega negociação política

Para o chefe do Parlamento português, condição para fim da guerra na Ucrânia 'é o agressor cessar as hostilidades e retirar-se do país soberano que invadiu'

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 abr 2023, 11h36 - Publicado em 25 abr 2023, 11h01

No discurso que fez na sessão solene de boas-vindas a Lula em Lisboa, nesta terça-feira, o presidente da Assembleia da República de Portugal, Augusto Santos Silva, deu um duro recado à Rússia por conta da guerra na Ucrânia antes de o presidente brasileiro voltar a pregar o diálogo e a negociação política para o fim do conflito, um discurso que tem irritado europeus e americanos nas últimas semanas.

No seu pronunciamento, o português disse que o Parlamento incentiva os dois países a trabalharem mais e melhor na cena internacional, e que um mundo mais seguro e sustentável, “cujos conflitos sejam contidos e arbitrados por um Conselho de Segurança em que a presença de novos membros permanentes, entre os quais o Brasil”, precisa das duas nações.

“E precisa agora mesmo, agora que corre no leste da Europa um conflito sangrento e dramático cujos efeitos políticos e econômicos são globais”, declarou Santos Silva, destacando que tanto o Brasil como Portugal condenaram na ONU a agressão da Rússia contra a Ucrânia. “Condenando o agressor, solidarizamo-nos o agredido, o povo ucraniano, vítima de massacres e destruições impiedosas e bárbaras. Apoiamos a Ucrânia na luta pela independência e integridade territorial”, acrescentou.

“Acreditamos que é urgentíssimo trocar as armas pelas conversações político-diplomáticos que ponham fim ao conflito e salvaguardem, elas, sim, os interesses legítimos em presença. Precisamos, na verdade, de falar mais de negociações e menos de batalhas. A condição é simples e depende unicamente da Federação Russa. É o agressor cessar as hostilidades e retirar-se do país soberano que invadiu”, declarou o chefe do Parlamento português, sendo ovacionado pelo plenário.

Ele complementou dizendo que o problema não é regional, e sim global, e que, por isso, é muito útil que esse tema seja tema do diálogo permanente entre Portugal e o Brasil, convergindo a favor da paz.

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Ao tratar da guerra no seu discurso, Lula afirmou que quem acredita em soluções militares para os problemas atuais “luta contra os ventos da História”. “Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política”, defendeu.

“O Brasil compreende a apreensão causada pelo retorno da guerra à Europa. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia. Acreditamos em uma ordem internacional fundada no respeito ao Direito Internacional e na preservação das soberanias nacionais”, disse o brasileiro.

Para o presidente, é preciso admitir que a guerra não poderá seguir indefinidamente, visto que, a cada dia que os combates prosseguem, aumenta o sofrimento humano, a perda de vidas, a destruição de lares, além das crises alimentar e energética são problemas de todo o mundo.

“Todos nós fomos afetados, de alguma forma, pelas consequências da guerra. É preciso falar em paz. Para chegar a esse objetivo, é indispensável trilhar o caminho pelo diálogo e pela diplomacia”, afirmou.

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