Eleição para presidência do Jockey Club do Rio vai parar na Justiça
Integrantes de chapa questionam confiabilidade do processo eleitoral eletrônico e falam em 'pessoalidade violada'
Faltando menos de um mês para acontecerem, as eleições híbridas — online e presenciais — para a presidência do Jockey Club Brasileiro, tradicional clube do Rio de Janeiro, foram parar na Justiça. Dez sócios, todos membros de uma das chapas concorrentes, entraram com uma ação pedindo a suspensão da deliberação que determinou a condução da votação de forma eletrônica.
Na ação, que corre em segredo de justiça, os autores, integrantes da chapa “Presença e Diálogo”, pedem que o Jockey “faça cumprir o Estatuto Social e, consequentemente, conduza a AGO (…) de forma presencial, respeitadas, naturalmente, todas as normas e recomendações das autoridades sanitárias de prevenção contra o coronavírus”.
A peça lembra que “o Clube insiste em manter o procedimento digital, muito embora os membros da própria situação já tenham reconhecido, expressamente, que conhecem todas as violações e que não será possível conduzir a eleição eletronicamente sem descumprir o Estatuto Social”.
Os autores falam em “pessoalidade violada”, visto que “tanto a empresa (Tafner) que desenvolveu o sistema, quanto o próprio Presidente do JCB confirmam que o sistema não é capaz de assegurar que a pessoa que acessará o link de votação é realmente o titular do direito de voto”.